segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Tempo do tempo, do tempo que nos resta.


Precisas de amar
Mas tudo o que entregas é corpo 
Falas da alma
E vives sem ela  
Queres
Mas não corres atrás
Aprendes a rir 
Ainda querendo chorar 
Tentas preencher 
Quando o copo está vazio 
Não podes 

MAS VAIS 
Queres esquecer 
Mas tudo o que resta é lembrar


A vida é um contra-senso cíclico, inversamente proporcional ao bater dos ponteiros, porque o tempo não pára, porque o tempo não dorme, porque o tempo não morre........

É o tempo do tempo, do tempo que nos resta. 

 Pensar é nosso escudo, agir a nossa arma!   

 (A simplicidade é arma letal em mundo complexo) 


Love u all

sábado, 23 de janeiro de 2010

Definição clara da gramática mental


        Definição clara da gramática mental
Fecha-lhe a porta na tromba antes que ela te agarre te aperte e te mate.
Não esperes pelo fim da historia para leres o final do livro em buscas tremendas de ódio.
As brumas quentes de inverno em escarpas perfeitas, consolo de colo-mãe em sol de inverno, inverno que se abate pelas ruas despidas de dores males maiores ou outras lutas de ventos-inferno.
profundos os esbatidos  tons de cinza, matéria morta letras por escrever em chão de seda das gargantas
 curvadas em dor ofegante
 curvadas em dor ofegante
curvadas em dor ofegante
curvadas em dor ofegante.
Saliências rasgantes em narizes-palhaço-empinado em tons de grande fama, suor pertinente na chama da chama que chama os dias esquecidos, memórias de assunto concreto. 
A plena fama de que falo em palavras duramente claras, expressões abreviadas nas notas impressas da musica. 
Caminhas sobres as brasas de meu corpo ferido, anelante em apertos que afogam noites intensas em claros rasgos de prisão contiguamente crónica ( Que se toca por um lado crónico), suspensa em corda de escaras impregnado em cheiro putrefacto.

Venham de lá os abutres, que a carne espera podre no chão.

Que venham de lá os abutres