segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Sexo Violência Nudez Tudo se passa nestas Ruas


Nestas ruas reina a violência, reina o reino de quem rebeldeia.
Um desconhecido terrorista invade o youtube na sua senda de destruição e morte.
Inicialmente ameaça rebentar o estádio José de Alvalade em Lisboa, casa do Sporting Clube de Portugal.
A clara indiferença demonstrada por todo o País gera um ataque de desespero no rebelde, obrigando o mesmo a entrar no mundo do álcool.
Na jogada seguinte, o desconhecido rebelde tomou a estação televisiva da NunoSiouxTV que difundia em Portugal através das redes sociais.
Este rebelde promete em seu ultimo video (3º) rebentar-se no youtube, bem à nossa frente.
Siga as aventuras do rebelde mais desconhecido de todo mundo.
Em:
https:--www.facebook.com-NunoSioux
http:--mensagemrebelde.wix.com-mensagemrebelde


domingo, 16 de dezembro de 2012

Mensagem Rebelde


Um desconhecido terrorista invade o youtube na sua senda de destruição e morte.
Inicialmente ameaça rebentar o estádio José de Alvalade em Lisboa, casa do Sporting Clube de Portugal.
A clara indiferença demonstrada por todo o País gera um ataque de desespero no rebelde, obrigando o mesmo a entrar no mundo do álcool.
Na jogada seguinte, o desconhecido rebelde tomou a estação televisiva da NunoSiouxTV que difundia em Portugal através das redes sociais.
Este rebelde promete em seu ultimo video (3º) rebentar-se no youtube, bem à nossa frente.
Siga as aventuras do rebelde mais desconhecido de todo mundo.
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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Alguem viu por aí o Marco?

Agora desbloqueada que está a verba financeira que irá financiar a Série "Cronicas do Marco", nada melhor do que ver ou rever o 1º episódio desta afamada novela!

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www.facebook.com/nunosioux

domingo, 4 de abril de 2010

Simples


O café negro pousado sobre a mesa, com o seu esplendor a fumegar. O açúcar amarelo revela ainda mais a sua faceta misteriosa da concentração. O cigarro enrolado, queimando entre meus dedos e em cada inspiração, revelam-me histórias e sensações de tranquilidade absoluta.
Uma e quarenta da manhã, e no meio desta calma noite de inverno, o gosto de sentir o confortável espírito da solidão. Apenas eu e o meu ninho de conforto, predispostos a esperar a madrugada, como quem dorme no sofá...

segunda-feira, 22 de março de 2010

Primeiro Texto


Hoje não estás para aí
Vai começa
Eu já comecei, estou só à tua espera
Sabes, ainda estou à espera de um momento para citar o que quero
Cita, cita o que te vai no coração, o que carregas nos olhos pesados.
Carrego sono (entre risos) e uma vontade de dormir com esta musica.
Deixas-me sem palavras.
Foda-se, coça os gizos, e diz-me de tua justiça.
Eu gosto, até porque hoje é domingo, mas apetece-me escrever
Então escreve, escreve o que sentes, o que ouves, o que vez, mas escreve.Porque escrever é a voz da alma.
Não posso escrever sobre alma, porque essa palavra é roubada. Está presa em mim, dentro de um baú velho que não  quero abrir.
Liberta-te, e abre-te para o mundo, não te feches nesse canto de solidão profunda.
Não é solidão, solidão é estar ausente, ficar fechado para o mundo. São memórias, são mágoas que não quero despertar,
Solidão não é estar sozinho, não é fechar-te nesse mundo de palavras profundas que só te fazem mal, Cita-as com sentimento com que as sentes.
Não preciso de palavras para sentir. Palavras escondem as verdades as verdades escondem-se com palavras. Sentir é amar, amar é trepar ao topo e acenar,,,, Eu hoje acenei....
Então ama e não te feches, abre-te, liberta-te e deixa-te levar.
Mas por vezes o vento sopra frio, bate-me gelado no rosto, perco o norte, perco as histórias. Por vezes tenho medo de amar, de voltar a varrer os cacos....
O medo é muito, mas o amor é maior. E para ti só interessa o sul.
Eu sei que sou diferente, eu sei que remo contra  a corrente e se um dia a madeira estalar eu remarei com os braços. Nada é muito quando se ama,,,,
Então faz-lo sente-o, demonstra-o e ama-o, tal como aquele objecto que pode ser o que tu queiras. Esse sentimento pode ser ainda mais, é só lutar, amar ainda mais.
Do arame contorcido fizeste uma estátua, um memorial de ti, de ti para mim, para que fique gravado o momento. Momentos são sorrisos, são suspiros e um colo de mãe, momentos são amor e amar é rasgar a pele e vestir o seu sorriso,,,,,
De mim para ti, esse amor passou, de ti para ela irá passar, diferente sim,Mas é amor.
No amor também à diferenças, no amar também há solidão, existem momentos de espera, como estações de duvidas, medos e outras viagens loucas. Amar é loucura que só os loucos entendem, tudo nos faz andar ao contrario, sorrir por entre lágrimas. Saber esperar com carinho é fogo que nos consome, porque sabemos que o abraço chegará. São voltas e chegadas, são pontos e partidas, na espera de um abraço.
Tu sabes o que fazer na altura mais certa, pode não ser já. pode não ser agora, mas é no momento certo, no momento menos esperado esse sorriso, essas lágrimas de alegria vão voltar a nascer.
Porque nascer é de criança, crescer é de criança, assim como viver, amar é viver,,,,,,,,E nós vamos viver.
Tu vais viver, eu vou viver, cada um à sua maneira, mas juntos, no mais longínquo caminho, vamos ser felizes, sempre contigo meu irmão.
Que venha a noite e nos separe, que venha a foice que nos colhe. Venha a morte buscar-nos, até que a morte nos separe caminharemos lado a lado.
 Até amanhã!
Até amanhã.
 
HN Lda

terça-feira, 9 de março de 2010

Amar


A humidade arrefece-me os pés. Escrever, escrever apenas porque as palavras me saem quase de graça.
Obra arrojada essa, febre destemida que apodera o poder de meus dedos. Todos nos pedem sempre algo em troca. Retribuição de um gesto, a luz de um olhar. São os olhos que falam por ti e por mim. Falam quando as palavras são segredo, quanto todos nos olham sem nos ver, eles não sentem como nós. Não devem sentir as frases poéticas que te sussurro ao ouvido a meio da dança apaixonada de amanhã. Amanhã será dia. Um dia como este que vivi na esperança, esperança de te ver, de sentir teu corpo, as mãos nas minhas mãos. Eles não sabem do cheiro que roubo de tua pele. Não sabem porque os olhos deles não pagam as nossas noites. Os olhos deles não vêem para além de um sorriso teu e meu. Eles não vêem o nosso, o nosso olhar secreto, esse nosso olhar tão nosso só.
Perto de ti não há distancia, não à tristeza nem ausência. Essa ausência que passou, mas que chegou a trazer tudo para ficar.
Curaste-me os males e as dores de alma.
Tanta tanta vez, em tanta tanta palavra, eu escrevi e reescrevi as saudades de ti apenas com uma palavra. Alma a palavra que repito como fado privado. Repito hoje, repito a amanhã, porque se alma me falta, haja alma que me recomponha. Haja força que me levante, que me ergue do chão, que me tire a cara da lama.
Hoje estou cá em cima.
E hoje grito perante vós, perante ti olhar meu. Hoje grito o quanto amo essa mulher, hoje amor, hoje digo-te que te amo.
Porque amar é verdade literária. É verdade nos livros, nos filmes.... Na musica.
Já foi dito
Já foi escrito
Já foi filmado
Cantado e dançado
Mas hoje sinto.
Hoje eu grito que te amo.....
Porque o amor ainda existe, e hoje..... Existo eu


Pago-te com os olhos, porque as palavras são de borla.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

22

 

 
"Tivéssemos nós mais 20 anitos, e talvez o Clube dos Poetas Mortos fosse:
O clube do Titanic , 40 litros de cerveja, um e meio de Coca-Cola!"


Abraço

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Velho


O avô passou-lhe ligeiramente a mão no cabelo.

-Não vais ter sempre a mesma idade. 
Quando chegar o dia em que duvidares da sorte por teres falta de sorte, ou porque o teu “manel” já não te responde da mesma maneira. (parou de falar por breves momentos)
 Quando nesse dia duvidares,se vais ou não estender a gaja no colchão e tiveres que optar antes de sair. 
 Quando tiveres que optar, por punheta ou eventual foda na gaja.........(mais um gole no bagaço.)
...Opta por punheta, essa é garantida, a gaja depois se vê.
 Mas foda que não mandes nunca mais mandas! Essa nunca mais mandas!
 Prepara-te bem neto meu, esta é a face da vida! A verdadeira face da vida
Podes ir para a cama. Lava bem os dentes!

Breve Conclusão
Sobre os preservativos estamos fartos de saber
A verdade ninguém nos conta!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Pedido (a teu)

Dizes-me sempre que queres roubar aquilo.
E apetece-me sempre censurar-te.
Até porque aquilo não é cena para roubar.
Para te ser sincero nunca lhe vi grande estaleca, na verdade, para mim aquilo nem me diz nada.
Mas... talvez por tua tal insistência nesse tal gamanso, eu confesso (mas confesso baixinho para mais ninguém ouvir) já por 2 ou 3 vezes (vá, 4 no máximo), já imaginei aquilo (lembra-te de que estou a falar baixinho), vestido de boneca, ou pintado com cores à escolha da outra (ela para alem de escrever também pinta bem!), num sitio nosso, assim a pousar tipo trofeu! Pimba a nossa estátua, ali bem naquele sitio de destaque! A cena que banhamos a alguém que mora a um pedaço de madeira de distancia!
Mas....
Penso sempre que o melhor é deixar lá o mono onde está, mesmo sabendo que nunca ninguém iria dar por falta....

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Castelo de areia. (Novela para Andreia)


O sol de domingo espalhava na praia a alegria dos emigras, passeando semi nus o "orgulho Francês".

Ele, viu dois olhos azuis, brincando na areia, o cabelo ondulado dela bateu-lhe forte no coração.
(aproximou-se com um sorriso)
-Posso brincar contigo?
Ela não gostava de estranhos no interior das masmorras do seu castelo de areia. Ela,olhou o rapaz com desdém e sem medos disse:
-Não!
Ele, ignorou os avisos da princesa, agachou-se no chão e pegou a concha estrela enchendo-a de areia.
Ela, franziu as sobrancelhas, corou as bochechas. Pegou na pá vermelha e quase sem apontar acertou em cheio no nariz do rapaz.
Ele, abriu os olhos em espanto, e sem ponta de vergonha chorou...
Ela voltou à construção e ele ao conforto do colo da mãe...
-Ela bateu-me... (disse em soluços)
-Deixa filho, as mulheres por vezes agem assim...
Ele, recuperou as forças lambendo um gelado, foi até ao fundo do copo pegou na pastilha e meteu-a na boca.
-Mãe, vou voltar e pedir desculpa!
Ele, voltou-se a chegar ao castelo e parou. Olhou para a miúda com um estranho sorriso e nada disse...
Ela, olhou para ele confusa,mas ele não falou...
Ele, pegou no orgulho, nas lágrimas, na pele ferida do rosto e cerrou os punhos. Arrancou em corrida castelo a dentro e com um pontapé derrubou a masmorra principal!
Ela, chorou um mundo de lágrimas...
-Eu só queria brincar contigo...


O amor tem destas coisas.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

So cruel II (post para ricardo)

Toca.......................
Toca....
Toca...

Estou?
Olá fofinha, bom dia
Ahhh, olá então? Diz Diz 
Estavas a dormir?
Ya, mas deixa.... Diz... Diz...
Ahh, olá fofinha, desculpa estar a ligar! Eu sei que não estavas à espera de falar comigo mas... Ma... Sabes fiquei preocupado contigo e.. Apeteceu-me ouvir a tua voz, só para saber se estavas bem, só para ficar descansado e dormir um bocado....
Mas.... Tu não dormiste? 
Pois, estive aqui tipo sabes... a pensar numas coisas que se passaram e da forma como me olhaste depois daquele beijo.....
O quê? 
Olha nada.... deixa era só para saber se estavas bem.... Beijinho
Yaaaaaa..... Beijo....
Desculpa ter-te acordado!
Na boa, eu volto a dormir
ok então, tá!
Tá...........


Dei de caras com ela puto:

So cruel II

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Levantar

Cheguei-me devagar
Coloquei-me de frente
Com a confiança de homem guerreiro

Plástico voa para dentro da ranhura
Espero só um pouco
Pedes-me os segredos
Eu conto-te sem medos

Fixo-te bem para escolher
Digo-te sempre o que quero
Chegou a hora de confirmar
E o mundo pára
Tudo bloqueia 
Vem de lá o silêncio
Um enorme silêncio

Finalmente suspiras
Ganhas folgo e inspiras
Afinal já vem 
Este já cá vem 


-Tás a ver?! Eu sabia que tinha!
(respect)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Mano

Hoje sinto a tua falta

As canções do U2 pairam no ar
Dentro de mim, aquele sentimento
Aquele que conheces
Que gostas e partilhas comigo

Hoje não estás cá
Hoje ocupas o papel
De bom filho
E que bom filho tens sido

Hoje sinto que és capaz
Rapaz como cresceste
Por entre as palmas das mãos
Quase tudo aprendeste

Já te mostras ao mundo
Já consegues conquistar
O sonho mais pequeno
E o desejo mais profundo

Hoje não estás cá
Mas te acolho comigo
Na palma da mão
No canto mais escondido
Do meu coração


Amo-te não transmite uma sombra da chama que arde por ti
Amo-te mano
----------------------------------------------
"I have a brother, when I'm a brother in need
I spend my whole time running
He spends his running after me.
I feel myself goin' down
I just call and he comes around.
But for the first time I feel love."

The First Time - U2

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Cão

 *

Naquela noite enroscado junto à lareira.
Vi a forma como trocam mimos e palavras.
Não as entendo, não as quero entender
Sempre compreendi apenas o que queria
É a minha forma de liberdade
É do meu modo de vida

Naquela noite enroscado junto à lareira.
Farejei o ar em busca de sorrisos
Cheguei-me junto a ti, pedindo-te carinho
Mas não me viste
Desta vez tu não me viste

Parti em fúria
Urinei em toda a casa
Desenterrei os ossos do jardim
Virei a taça da água
E parti....

Hoje vivo virando lata
Como o que sobra para mim
Vagueio molhado
nas ruas da cidade

Tudo seria diferente
Se
Naquela noite junto à lareira
Tivesses olhado para mim

Com amor

Cão


* Imagem: Ronaldo Almeida

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Maço (a importância das coisas nenhumas)


Fosse eu gente famosa, daqueles que coabitam com as luzes ligadas às bocas que mandam, e o texto seguinte seria segundo a "critica cor de rosa", uma filha da putice publicitária, desmedida e com mau gosto....

Maço

Gosto de ti quando és novo
Quando estás por estrear
Quando ainda tens o que abrir
Quando ainda te posso rasgar
Quando há plástico para arrancar

Gosto

De te meter na boca
De te sentir entre os dentes 
De te provar o cartão
De te amarfanhar as pontas

Gosto

De te arrancar uma orelha
De te roubar um "filho"
Torna-lo mais pensativo
Ainda mais introspectivo
Fazer dele um objeto

Gosto

De te ver cheio
De te ver a meio
De te sentir no fim

Agarrar-te por inteiro
Machucar-te e deitar-te fora
No final és lixo, apenas lixo......

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

With love......(tal como no final da carta)

Falas tanto do amor, libertas aos ventos os memoriais dos dias felizes, falas de encontros do sorriso, da forma estranha do bater do coração.....

Contas tantas vezes as histórias da historia desse amor, agarras a historia como não sendo passado, como não sendo apenas cinzas de um passado risonho.... (de um passado, passado)

Mas se trazes contigo a saga das histórias de tua própria história.....

Porque não consegues escrever sobre ela?

O final da história não é o final do livro....

.... é apenas o começo......

... do resto da história de tua vida....


Em cada sorriso, se esconde um segredo.




AMO-TE (daquela maneira que só tu sabes...)

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Tempo do tempo, do tempo que nos resta.


Precisas de amar
Mas tudo o que entregas é corpo 
Falas da alma
E vives sem ela  
Queres
Mas não corres atrás
Aprendes a rir 
Ainda querendo chorar 
Tentas preencher 
Quando o copo está vazio 
Não podes 

MAS VAIS 
Queres esquecer 
Mas tudo o que resta é lembrar


A vida é um contra-senso cíclico, inversamente proporcional ao bater dos ponteiros, porque o tempo não pára, porque o tempo não dorme, porque o tempo não morre........

É o tempo do tempo, do tempo que nos resta. 

 Pensar é nosso escudo, agir a nossa arma!   

 (A simplicidade é arma letal em mundo complexo) 


Love u all

sábado, 23 de janeiro de 2010

Definição clara da gramática mental


        Definição clara da gramática mental
Fecha-lhe a porta na tromba antes que ela te agarre te aperte e te mate.
Não esperes pelo fim da historia para leres o final do livro em buscas tremendas de ódio.
As brumas quentes de inverno em escarpas perfeitas, consolo de colo-mãe em sol de inverno, inverno que se abate pelas ruas despidas de dores males maiores ou outras lutas de ventos-inferno.
profundos os esbatidos  tons de cinza, matéria morta letras por escrever em chão de seda das gargantas
 curvadas em dor ofegante
 curvadas em dor ofegante
curvadas em dor ofegante
curvadas em dor ofegante.
Saliências rasgantes em narizes-palhaço-empinado em tons de grande fama, suor pertinente na chama da chama que chama os dias esquecidos, memórias de assunto concreto. 
A plena fama de que falo em palavras duramente claras, expressões abreviadas nas notas impressas da musica. 
Caminhas sobres as brasas de meu corpo ferido, anelante em apertos que afogam noites intensas em claros rasgos de prisão contiguamente crónica ( Que se toca por um lado crónico), suspensa em corda de escaras impregnado em cheiro putrefacto.

Venham de lá os abutres, que a carne espera podre no chão.

Que venham de lá os abutres

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Coiso......





Na vida, tal como nos blogues...... Ou nos blogues tal como na vida..... Nos Blogues não, na escrita... Sim na escrita está melhor.... Na vida tal como na escrita.... Ou será na escrita, tal como na vida... Será a escrita um reflexo da vida ou a vida um reflexo da escrita? ..... Não um reflexo não pode ser porque um poeta é mentiroso, exagerado e sonhador, ladrão de palavras doces..... A não ser que vivas a tua vida tal como as letras do poeta, soltas e dispersas no tempo.....

Há mesmo dias em que não nos ocorre merda nenhuma.....

.................................................................

A poesia é uma sopa de letras....

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Sra. Aí e Sra. Uí (é a crise....)


 (Medicação anti-crise, ver duas a três vezes por dia!)

As if.....

Iniciar um texto com uma expressão em inglês, com uma frase conhecida ou qualquer outra calinada fica sempre bem... (ou é algo já empiricamente ligado ao nosso pensamento positivo e de aceitação.)

A nossa vontade diária de afirmação  mental e social ,  tem vindo a causar uma mutação  psicológica  e de mentalidade racional em cada um de nós. ( Quando supostamente seriamos um ser individual e com características únicas).

Sinto a sociedade de hoje como uma sopa de espargos, entrelaçada e amontoada numa panela de ferro ao lume (tipo sopa de letras mas com espargos).

Aos problemas diários respondemos normalmente em um só voz e reacção. O problema global da crise é em grande parte uma prova assustadora disso mesmo. Veja-se por exemplo a resposta do nosso povo (que quer queiras ou não somos todos nós!) fadista, a este contratempo. Estamos em crise, facto adquirido, mesmo que a nossa conta pessoal transborde saúde (ou as entranhas situadas entre o colchão e o estrado), estamos em crise e ponto final. Logo, à que colocar as orelhas de burro cansado e triste, respirar profundamente e largar aos sete ventos o quão deprimente e assustadora é a nossa passagem pela crise.....

Veja-se por exemplo o dialogo seguinte (entre a senhora Aí e a Senhora Uí) que não foi retirado de nenhuma praça portuguesa, mas podia muito bem ter sido:

-Ai, Maria que esta crise me mata!

-Ui, e eu que estou falida....

-Aí, ainda por cima o Manel que está tão mal!!! 

-Uí, e o meu que tem uma ursa no estogamo e afarta-se de esgomitar!

-Aí, o meu ainda está pior, vê lá tu que tem um câncer na aposta!

-Uí, e os bicos de papagaio....

-Aí, a couve está tão cara!

-Uí, e os transgénicos que fazem crescer as couves e matam os caracóis de cansaço! 

-Ai, valha-nos Deus que nos ajuda tanto (mesmo sem nos pagar o iva e as retenções na fonte!)

-Uí, e o Saramago que não sabe o que diz e só escreve merda!

-Aí, é verdade sim senhoras, esse grande F#$%$% da P$%$% que o p#"#$!

-Uí, blasfémias!

-Ai, ...... É a crise é a crise........

-Uí, ..... Pois é pois é!





 Até me queria despedir..... Mas estou tão deprimido que nem consigo........

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

100 palavras e um cigarro


Gosto do encaixe e de poder encaixar na perfeição aquilo que podes chamar: Um perfeito cabrão  romântico (o outro cabrão, o cabrão que não é corno) .
Hoje quero o sabor da carne, vou beber de teu cheiro, chafurdar em teu corpo entregue a meus dentes.
Falamos depois. As palavras hoje, apenas hoje são complementos absurdos, pormenores dispensáveis que entranham e atrasam a minha fome...
Quero, sem saber teu nome.
Quero sem uma palavra, no fim do cigarro...

 
.... Sim eu sei, no final do cigarro apagado sacudo a roupa e sigo caminho.
Sei que (hoje) não gostas das coisas banais que debito. Das falas que gosto de ter e partilhar contigo, olhando nos olhos, beijando nos lábios e espalhando magia...
Hoje sou objecto, sou os 5 para um com companhia. A mão que te acompanha em dias como este, mão em forma de gente, com muito mais que apenas os 5 marmanjos esganando com força...
Depois de explodir, depois de gritares cravando-me as unhas no corpo...
Apago o cigarro.....


Até amanhã

domingo, 1 de novembro de 2009

Um dia tinha mesmo de ser....


 Nuno Almeida 2005

A inocência tende a dispersar-se na poeira do caminho.


Somos o que vemos, espelhamos as conversas loucas da mesa de bar, o fluxo fresco e efervescente da cerveja passeando em grande estilo na garganta. As historias melodramáticas das paixões, os encontros e desencontros do abraço e do beijo perfeito, formam em ti, em mim e nos outros uma conjuntura clara e definida...


 Hoje, tal como no dia de verão em que calor era muito(ver link), começo um caminho. Uma nova pagina de historia cheia de histórias da minha historia, da historia do bar, das noites de verão, da força e descrença da historia da historia da minha vida...


Tal como nesse dia:
Assim nasceu a Fé dos Descrentes

Mas hoje eu sei a razão....