sábado, 6 de fevereiro de 2010

Maço (a importância das coisas nenhumas)


Fosse eu gente famosa, daqueles que coabitam com as luzes ligadas às bocas que mandam, e o texto seguinte seria segundo a "critica cor de rosa", uma filha da putice publicitária, desmedida e com mau gosto....

Maço

Gosto de ti quando és novo
Quando estás por estrear
Quando ainda tens o que abrir
Quando ainda te posso rasgar
Quando há plástico para arrancar

Gosto

De te meter na boca
De te sentir entre os dentes 
De te provar o cartão
De te amarfanhar as pontas

Gosto

De te arrancar uma orelha
De te roubar um "filho"
Torna-lo mais pensativo
Ainda mais introspectivo
Fazer dele um objeto

Gosto

De te ver cheio
De te ver a meio
De te sentir no fim

Agarrar-te por inteiro
Machucar-te e deitar-te fora
No final és lixo, apenas lixo......

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